quinta-feira, abril 19, 2018

Sobre meu jeito de amar

é engraçado escrever algo do gênero aqui.
e é engraçado que eu sinta essa vontade absurda de abrir mão da minha tão querida boa redação padrão e escrever aqui assim... como se fosse um diário mesmo.
porque, ao meu ver, é o que isso se transformou.
e, analisando tudo o que já escrevi por aqui, dá pra saber que eu amo de jeitos bem aleatórios.
a bola da vez, entretanto, é: sintonia, carinho, atenção.
um combo mágico que, se bem executado, gera borboletas no estômago, sorrisos bobos no decorrer do dia, um papo mágico e uma paixão de minuto. (que, se cultivada, tem muito potencial para ser amor).
e aí, me pego pensando se: as pessoas não querem amar? não querem atenção? não me querem?
tantas injunções e nenhuma resposta.
eu quebro continuamente as minhas promessas em prol de bons momentos e acabo aqui, ansiosa, lamurienta e com a gastrite a toda.
sim, essa sou eu. eu sou intensa! eu quero viver, amar, sorrir, dar atenção, ter atenção, ser feliz e ter prazer, tudo ao mesmo tempo e em um fôlego só.
é errado amar assim?
é errado querer tudo pra ontem? querer que as coisas sejam resolvidas por decreto, como na sugestão de Leminski?
novamente, tantas injunções e tão poucas respostas.
minha mente começa a fazer barulho demais e eu não vejo um meio de calá-la.
e continuo, em meio a todo esse barulho, querendo mais intensidade, mais força e mais entrega.
é difícil se entregar?
eu não sei fazer de outro jeito.
me perdoa.