sábado, agosto 13, 2011

1ª pessoa do plural.


Será que um dia esse meu sonho vai se tornar real? Sabe, tenho que contar uma coisa pra você: eu tenho um sonho e nele você é o ator principal. Nessa minha realidade ilusória, só formamos um casal e somos muito doidinhos. Nossa casa seria muito pequena mas possuiria as nossas características. As coisas que fizeram parte da minha vida, as coisas que fizeram parte da sua vida e as coisas que farão parte das nossas vidas daqui em diante. Nós acordaríamos abraçados e nos beijaríamos como sinal de um “bom dia”. Você seria obrigado a fazer o café-da-manhã, ou seria o nosso almoço? Acordaríamos tão tarde que não saberíamos se já havia passado do meio-dia. Nossas tardes seriam monótonas aos olhos de alguns, mas para nós, seriam extremamente produtivas. Cada um em seu computador, escrevendo os seus textos, lado a lado, como companheiros. Entre um novo parágrafo e uma ideia surgindo em nossas mentes, você me olharia de um modo sutil. Eu saberia o significado daqueles olhos profundos me encarando incessantemente. Você iria tirar o computador do meu colo e iria mexer no meu cabelo. Colocaria uma mecha em seu devido lugar só pra poder tirá-la de lá depois de alguns toques. Me abraçaria. Com certeza meu sorriso iria ser gigante, e os seus lábios encontrariam os meus. Nosso amor seria cauteloso mas passional. Nossos toques seriam fagulhas e a cada novo diferencial, novas sensações surgiriam. Qualquer hora teríamos que trabalhar, mas trabalharíamos com aquilo que gostamos e por isso se tornaria prazeroso, algo com que sempre sonhamos e nos identificamos. Seriamos como dois adolecentes discutindo com suas mães pra ver quem lavaria a louça. Eu perderia, lógico. Você sempre venceria porque havia feito o café/almoço, portanto, a louça do jantar deveria ser minha. Continuaria sendo teimoso, mesmo depois de adulto. A noite iríamos dar uma volta para observar a lua, que sempre foi a mesma, independente da distância que estivemos durante o nosso namoro. Ela seria um belo elo entre nós dois. Era uma amante, uma espécie de fuga da realidade. Nossas mãos se procurariam enquanto caminhamos na beira do mar, nos olharíamos e correríamos em direção às ondas, nos molhando feito duas crianças. E quando viessem as crianças? Ah, seriam as mais amadas de todo esse mundo. Nós discutiríamos pra ver quem iria vê-los de madrugada, e nós dois acabaríamos indo, afinal a discussão era para ver quem ficaria na cama e não quem iria. Eles teriam os teus cachos e os meus olhos. As tuas bochechas e os meus lábios. Seriam lindos bebês e nós, pais corujas que seríamos, estufaríamos o peito ao mostrá-los para os nossos amigos. Mesmo depois de anos de casados, iriamos continuar nos vendo como belos adolescentes, naquela época que nos conhecemos graças aos nossos vícios saudáveis, graças as nossas paixões literárias. Viveríamos e deixaríamos viver. Seriamos felizes e saberíamos disso. 
Sonho bom o meu, né? Só sonho também. R-B
Será que um dia esse meu sonho vai se tornar real? Sabe, tenho que contar uma coisa pra você: eu tenho um sonho e nele você é o ator principal. Nessa minha realidade ilusória, só formamos um casal e somos muito doidinhos. Nossa casa seria muito pequena mas possuiria as nossas características. As coisas que fizeram parte da minha vida, as coisas que fizeram parte da sua vida e as coisas que farão parte das nossas vidas daqui em diante. Nós acordaríamos abraçados e nos beijaríamos como sinal de um “bom dia”. Você seria obrigado a fazer o café-da-manhã, ou seria o nosso almoço? Acordaríamos tão tarde que não saberíamos se já havia passado do meio-dia. Nossas tardes seriam monótonas aos olhos de alguns, mas para nós, seriam extremamente produtivas. Cada um em seu computador, escrevendo os seus textos, lado a lado, como companheiros. Entre um novo parágrafo e uma ideia surgindo em nossas mentes, você me olharia de um modo sutil. Eu saberia o significado daqueles olhos profundos me encarando incessantemente. Você iria tirar o computador do meu colo e iria mexer no meu cabelo. Colocaria uma mecha em seu devido lugar só pra poder tirá-la de lá depois de alguns toques. Me abraçaria. Com certeza meu sorriso iria ser gigante, e os seus lábios encontrariam os meus. Nosso amorseria cauteloso mas passional. Nossos toques seriam fagulhas e a cada novo diferencial, novas sensações surgiriam. Qualquer hora teríamos que trabalhar, mas trabalharíamos com aquilo que gostamos e por isso se tornaria prazeroso, algo com que sempre sonhamos e nos identificamos. Seriamos como dois adolecentes discutindo com suas mães pra ver quem lavaria a louça. Eu perderia, lógico. Você sempre venceria porque havia feito o café/almoço, portanto, a louça do jantar deveria ser minha. Continuaria sendo teimoso, mesmo depois de adulto. A noite iríamos dar uma volta para observar a lua, que sempre foi a mesma, independente da distância que estivemos durante o nosso namoro. Ela seria um belo elo entre nós dois. Era uma amante, uma espécie de fuga da realidade. Nossas mãos se procurariam enquanto caminhamos na beira do mar, nos olharíamos e correríamos em direção às ondas, nos molhando feito duas crianças. E quando viessem as crianças? Ah, seriam as mais amadas de todo esse mundo. Nós discutiríamos pra ver quem iria vê-los de madrugada, e nós dois acabaríamos indo, afinal a discussão era para ver quem ficaria na cama e não quem iria. Eles teriam os teus cachos e os meus olhos. As tuas bochechas e os meus lábios. Seriam lindos bebês e nós, pais corujas que seríamos, estufaríamos o peito ao mostrá-los para os nossos amigos. Mesmo depois de anos de casados, iriamos continuar nos vendo como belos adolescentes, naquela época que nos conhecemos graças aos nossos vícios saudáveis, graças as nossas paixões literáriasViveríamos e deixaríamos viver. Seriamos felizes e saberíamos disso.  Sonho bom o meu, né? Só sonho também.
                                                       R-B 
Esse R-B, é meu tumblr. Se você clicar, será direcionado pra lá. Esse texto foi escrito entre ontem de noite e hoje de tarde. Precisei de 'dois rounds', porque era de madrugada ontem, e minha mãe me mandou dormir. Eu como menina obediente que sou, não é?  Fui. O Felipe Sali que sabe como é com a minha mãe. 

Enfim, esse texto surgiu num momento bem inspirador e eu consegui visualizar tudo. Aliás, não sei se é mal de 'escritora' [me encontrei, não é?], mas eu sempre consigo imaginar com perfeição as histórias que eu crio. 
Fico por aqui. Enfim.
Muitos beijos e espero que estejam gostando desse bloguezito!
Raíssa Tayná Klasman. 

PS: Torçam para que o Felipe Sali não me mate, ok? Ahahahahahahahah, Fê, seu lindo! <3




2 comentários:

Felipe Sali disse...

Não tinha lido esse texto ainda. Altamente lindo.

lucas lazzaretti disse...

porque só sonho?
se essa pessoa lhe ama de verdade faze-rá de tudo para realizar teus maiores sonhos,principalmente os que tu achava ser impossível.Dê-lhe uma chance para ele provar de será digno de todo seu amor.
E se não era oque esperava, não esqueça ele deu tudo de si por você.Mesmo as vezes sendo chato irritante e chiclete,não erra mais a razão que o controlava e sim o sentimento que ele sentia por ti...

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